«É uma mudança histórica na estratégia da Microsoft. Após três décadas em que desenvolveu software e deixou para os outros o fabrico dos computadores, a empresa apresentou uma linha de tablets de marca própria, chamada Microsoft Surface, para competir com o iPad.
O anúncio foi feito numa apresentação em Los Angeles, que começou cerca das 0h de [hoje] (hora de Lisboa). Há uma semana que o evento vinha a gerar grande expectativa e estava rodeado de um secretismo que é mais típico da Apple.
Os tablets Microsoft Surface têm um ecrã de 10,6 polegadas (um pouco maior do que o do iPad) e estão equipados com portas USB. Há dois modelos. Uma versão é mais fina e leve e está equipada com o Windows RT (a versão do Windows 8 para os processadores ARM, que tipicamente são usados em dispositivos móveis) – será vendida com 32GB e 64GB. Um modelo superior oferece um ecrã de mais qualidade, mais conectividade (três portas USB em vez de duas), surge em 64GB e 128GB e está equipado com o Windows 8 Pro e processador Intel. Não há referências a câmaras nas especificações técnicas dos modelos e os preços não foram divulgados.
A Microsoft mostrou ainda nesta noite uma capa protectora para o Surface que tem um teclado físico integrado. O acessório estará disponível em várias cores.
Nos últimos dois anos, o iPad tem sido o líder isolado e a referência no segmento, apesar da profusão de aparelhos com sistema operativo Android e de marcas como a HP e a RIM (dos BlackBerry) terem tentado soluções com sistemas operativos próprios, que não convenceram os consumidores. O tablet de baixo custo da Amazon também não fez sombra ao dispositivo da Apple.»
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