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sábado, 21 de Abril de 2012

As 10 heroínas mais sensuais do cinema


O sítio The Daily Carter escolheu as 10 heroínas mais sensuais do cinema, incluindo Michelle Pfeiffer (Catwoman, Batman Returns), Charlize Theron (Æon Flux, Æon Flux), Uma Thurman (Poison Ivy, Batman and Robin), Alicia Silverstone (Batgirl, Batman and Robin), Rebecca Romijn-Stamos (Mystique, X-Men), Anna Paquin (Rogue, X-Men), Jessica Alba (Sue Storm, Fantastic Four), Jennifer Garner (Elektra, Elektra), Halle Berry (Catwoman, Catwoman) e Scarlett Johansson (Black Widow, Iron Man e The Avengers).

Ler aqui.

sexta-feira, 20 de Abril de 2012

Torneio PES 2012 UEFA Champions Festival Portugal FNAC

Foram anunciadas as datas do Torneio PES 2012 UEFA Champions Festival Portugal FNAC, que visa apurar o representante português para o torneio internacional de Pro Evolution Soccer 2012 para Playstation 3, a disputar em Munique. O grande vencedor da final europeia ganhará um bilhete para assistir à final da UEFA Champions League, também realizada em Munique.

Os interessados em participar terão de o fazer através do sítio www.4play.pt até ao dia 25 de Abril. Mais informações aqui.

Eliminatórias
Dia 28 de Abril - Fnac GaiaShoping - Gaia às 13h00
Dia 01 de Maio - Fnac NorteShoping - Porto às 13h00
Dia 04 de Maio - Fnac CascaisShoping - Cascais às 13h00
Dia 05 de Maio - Fnac Colombo - Lisboa às 16h00

Final
Dia 05 de Maio - Fnac Colombo - Lisboa às 20h00

Fucking não consegue mudar de nome


«A aldeia austríaca de Fucking vive dias conturbados. Cansados de serem motivo de piadolas fáceis dos turistas de língua inglesa e de pagarem do seu bolso a substituição das placas da localidade constantemente roubadas pelos visitantes, os “fuckinguenses” decidiram mudar o nome da terra para Fugging. Mas, afinal, já existe uma terra com esse nome no país e não está disposta a partilhá-lo. As autoridades terão agora de desempatar a contenda.»

Ler no Público.

Vasco Graça Moura esperançado na revisão do novo acordo ortográfico


«O escritor Vasco Graça Moura mostrou-se quinta-feira à noite convicto de que o novo acordo ortográfico da língua portuguesa será revisto, levando à correção de "muitas asneiras".»

Ler no Diário de Notícias

Kim Kardashian quer entrar na política

 
«A estrela dos reality-shows norte-americanos Kim Kardashian quer candidatar-se à autarquia de Glendale, no Estado da Califórnia. [...] A beldade entende que se trata de uma ambição de longo prazo, dizendo que provavelmente será uma "corrida" de cinco anos. Note-se que as próximas eleições para a autarquia de Glendale são em 2017.»





Ler no Diário Digital

Televisão 3D Playstation 3 chega a Portugal no 25 de Abril


«A televisão 3D Playstation 3 já chegou ao Reino Unido, depois de ter sido adiado o lançamento inicialmente previsto para o ano passado na Europa. Os clientes portugueses têm que esperar até 25 de Abril.

O ecrã de24 polegadas da Sony, revelado na feira E3 de 2011, já tinha sido lançado nos EUA e agora chegou ao Reino Unido, onde está a ser comercializado por 449,99 libras (cerca de 547,96 euros). Em Portugal custará 499 euros, segundo o Eurogamer.

O modelo vem com dois pares de óculos 3D e os jogos (versão platinum) Gran Turismo 5 e Killzone 3. O pacote traz também um cabo HMDI.

Os fãs vão poder jogar ao mesmo tempo no mesmo ecrã. A novidade? É que o ecrã não ficará dividido em dois. Cada jogador verá uma tela "diferente" na mesma área que o companheiro do lado, graças à tecnologia 3D.»







Ler no Diário Digital

Estúdios de cinema e televisão perdem acção judicial relacionada com downloads


«Um grupo de 34 estúdios de cinema e televisão, incluindo a Warner Bros e a Disney, recorreram à Justiça contra o fornecedor australiano de acesso à Internet iiNet por os seus clientes realizarem downloads alegadamente ilegais.

Os estúdios alegam que a iiNet permitiu a violação dos seus direitos de autor, ao não impedir os seus utilizadores de realizarem o download de filmes e programas de televisão, mas o Tribunal Superior da Austrália indeferiu o seu recurso.

Uma decisão anterior do Tribunal Federal, que motivou o recurso, considerava que a iiNet, o terceiro principal fornecedor de acesso à Internet na Austrália, não podia ser responsabilizada pelos downloads ilegais dos seus clientes.»

Fonte: Diário Digital.

Maroon 5 anunciam novo disco

«Os Maroon 5 anunciaram que o seu quarto álbum de estúdio, Overexposed, vai ser editado a 25 de Junho. Overexposed foi gravado em Los Angeles, na Califórnia, ao longo do ano passado, contando com a produção executiva de Max Martin e dos produtores Benny Blanco e Ryan Tedder.

Sobre o disco, o vocalista dos Maroon 5, Adam Levine, afirmou que Overexposed é, "sem qualquer dúvida, o nosso álbum mais diversificado e pop de sempre. Divertimo-nos imenso a gravá-lo. Mal posso esperar que seja ouvido pelos nossos fãs e estou ansioso por ir para a estrada e poder tocá-lo para toda a gente".»

George R.R. Martin: «O mundo da imaginação é enorme e leva-nos a toda a parte»

 
«Encontrámos George R.R. Martin, o autor de As Crónicas de Gelo e Fogo, num hotel em Lisboa, preparado para falar com um batalhão de jornalistas, um de cada vez. De boné na cabeça e suspensórios com chamas, o escritor americano, natural de Nova Jérsia, que no dia anterior tinha estado quatro horas e meia a assinar livros no teatro Villaret, contou-nos como a fantasia e ficção científica lhe permitiram viajar sem sair dos cinco quarteirões onde cresceu. Garantiu estar satisfeito com a série A Guerra dos Tronos, cuja segunda temporada estreia na segunda-feira no canal Syfy, e confessou não fazer ideia como é que nasceu o universo de Westeros.»

Arianna Rinaldo: «A fotografia não é uma ciência exacta»


«O que mais motiva Arianna Rinaldo na fotografia são as histórias que “tanto podem estar no nosso bairro como do outro lado do mundo”. A ex-editora da revista Colors e actual directora da revista de fotografia documental OjodePez fez parte do júri do Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem/Mora 2012, cuja cerimónia de entrega de galardões decorreu [na semana passada]. Em entrevista ao Público, falou sobre o uso de aplicações, filtros e smartphones por fotógrafos profissionais e da dificuldade de estabelecer limites na pós-produção digital. Afinal, “a fotografia não é uma ciência exacta”.»

Ler no Público.


Aplicação permite chamar táxis gratuitamente

«A GeoSensi é uma aplicação gratuita para iPhone e Android que, sem custos para o utilizador, vai permitir chamar um táxi em qualquer ponto do país.

“O sistema localiza o local do pedido e define a melhor resposta: comunica com as cooperativas ou directamente com os veículos mais próximos. Assim, garante ao utilizador a alternativa mais rápida e barata” – a explicação é de Nuno Martins Fernandes, responsável da Spotfokus, a empresa de Vila Nova de Gaia que desenvolveu a GeoSensi.»

Ler no Público.

Programação de Cannes apresentada em Paris


«Depois de semanas de especulação e rumores, o Festival de Cannes revelou finalmente a lista dos filmes que vão competir na selecção oficial e na secção paralela Un Certain Regard. Resnais, Cronenberg e Haneke competem com os seus últimos trabalhos para a Palma de Ouro.»

Ler no Público.

quinta-feira, 19 de Abril de 2012

Opinião: Não Sou um Serial Killer (Dan Wells)


Não Sou Um Serial Killer

Dan Wells
Contraponto
PVP 16,50€
240 páginas

Compre aqui

A história de um sociopata adolescente com uma obsessão doentia por serial killers não vai fazer de Dan Wells um Nobel de Literatura, mas compõe sem dúvida um livro divertido e interessante.

Texto: Tiago Matos

Eu acho que o destino quer que eu me torne um serial killer.» A frase, proferida por John Wayne Cleaver, o jovem protagonista de Não Sou um Serial Killer, é uma amostra perfeita do que podemos encontrar no livro.

Repare-se: não é uma frase particularmente original. E também não o é a história. Aliás, qualquer fã da saga literária e televisiva Dexter encontrará em J. W. Cleaver muitas semelhanças para com o protagonista criado por Jeff Lindsay. Claro que, ao contrário de Dexter, Cleaver é apenas um adolescente perturbado, o que transporta a narrativa para um universo necessariamente diferente, mas tal como ele, acredita ter um serial killer dentro de si, e que apenas o é capaz de dominar se seguir um conjunto de regras específicas de comportamento. As leis do jogo alteram-se, contudo, quando um verdadeiro serial killer surge na cidade, levando Cleaver a ter de escolher se continua no caminho certo ou liberta o monstro dentro de si para capturar o assassino. Parece-lhe ou não uma premissa extremamente semelhante à de Dexter?

Não é o único ponto em que se percebe a falta de originalidade. Temos, por exemplo, a típica pequena cidade americana, o amigo excluído, o rufia da escola, a loira perfeita como objecto de afeição. Tudo lugares-comuns, descritos de forma competente mas não genial por Dan Wells. As próprias incidências da história são, no mínimo, previsíveis, em especial a identidade do criminoso, revelada sensivelmente a meio como se fosse uma grande surpresa quando, e citando Jorge Jesus em relação a uma recente falta polémica não assinalada pelo árbitro num jogo do Benfica, «até um cego era capaz de a ver». Sim, acabou mesmo de ler uma citação de Jorge Jesus numa crítica literária.

E, no entanto, voltando ao livro e à comparação com a frase inicial, algo de estranho acontece. Porque, apesar de gasta, a frase aguça-nos a curiosidade. E, do mesmo modo, apesar dos pesares, Não Sou um Serial Killer funciona.

A leitura faz-se de forma fluida, a narrativa entretém, os personagens soam-nos reais. A despretensão da obra, que se atreve a passar em simultâneo por thriller, policial e ficção científica, tem quase requintes de prazer proibido, levando-nos a perdoar tudo o resto e desfrutar a viagem. Basta que tenhamos aquela curiosidadezinha mórbida por sangue. E que encaremos os livros como objecto de entretenimento, ainda que muitos desconfiem da palavra, como se livros populares e relaxados não ficassem bem na estante do quarto ou da sala.


Artigo publicado na edição #08 da Revista 21

Opinião: Silent Hill: Downpour


SILENT HILL: DOWNPOUR
COMPRE AQUI


Imagine-se sozinho numa cidade desconhecida e aparentemente deserta, à excepção de um bando de corvos e de uma neblina que teima em não desaparecer. Entrou em Silent Hill. 

Texto: Tiago Matos

Parece que foi ontem, mas passam já 13 anos desde que o primeiro jogo da série «Silent Hill» foi lançado. Claro que, na altura, tudo era muito diferente. Percorriam-se umas estradas bem demarcadas, matavam-se uns monstros bem pixelizados e, sem problemas de maior, chegávamos aos créditos finais. Mas hoje a experiência é outra. E não se aconselha a cardíacos.

A história começa como se de um filme se tratasse. Murphy Pendleton está preso. Não sabemos bem porquê, apenas percebemos que deve ter feito algo de muito mau, até porque, logo de início, é transferido para uma prisão de alta segurança. O problema é que o autocarro que o transporta - e a outros perigosos reclusos - tem um acidente e despenha-se por uma ravina. Murphy desmaia e, quando acorda, está no meio do nada. Que é como quem diz: em Silent Hill.

É aí que começa verdadeiramente a acção, e desde logo é impressionante a liberdade de movimento que temos. Estamos numa floresta e podemos explorá-la a nosso bel-prazer, como na vida real. Associando-o ao realismo da atmosfera, tanto a nível de gráficos como de som, é inevitável que nos sintamos realmente lá, levando Murphy a agir como nós próprios agiríamos na sua posição.

Passemos à parte técnica: a missão de Murphy é desvendar puzzles e eliminar monstros. Para isso, conta com todos os objectos e armas (paus, pedras, facas, etc.) que for encontrando. Nem todos os puzzles têm de ser desvendados. Mas é sempre mais engraçado se forem. E por vezes há algumas decisões morais a ser tomadas que influenciam a acção.

O jogo não será, talvez, adequado a jogadores impacientes. Sendo a solidão um dos seus pontos principais, na maior parte do tempo não existe grande acção, apenas Murphy a caminhar pela soturna cidade-fantasma de Silent Hill, decifrando pequenos mistérios. O primeiro momento realmente alucinante do jogo só chega depois de algum tempo, e o primeiro combate, então, nem se fala.

Ainda assim, para todos aqueles que consideram o suspense o prato principal do terror, Silent Hill: Downpour é uma gema a não perder. Um jogo inteligente, por vezes complexo e quase sempre aterrador.



SILENT HILL: DOWNPOUR

GRÁFICOS: 9
Atmosfera sombria de um realismo irrepreensível. Um dos pontos fortes do jogo.

SOM: 9
Excelente. Sinistro e ameaçador, como se impunha.

JOGABILIDADE: 8
A liberdade de acção chega a impressionar. As sequências de combate, contudo, podiam ser um pouco melhores.

MELHORIAS: 7
Não é tremendamente original dentro da série ou do género, mas a história é interessante.

REPLAY: 6
Inúmeros mistérios para desvendar, mas a maioria dos jogadores só o quererá terminar uma vez.



Artigo publicado na edição #08 da Revista 21

Entrevista 21: Mark Boyle


Mark Boyle é um homem especial. Não por viver sem dinheiro (nesse caso muitos de nós o seríamos) mas por o fazer por sua própria iniciativa. Na verdade, Boyle não acredita em dinheiro. Fundador da Freeconomy, uma comunidade de trocas e ofertas na qual o este não tem lugar, decidiu ele próprio viver um ano inteiro sem dinheiro, uma experiência que relata no livro O Homem Sem Dinheiro. Quer saber mais? A 21 esclarece-o!

Texto: Tiago Matos | Fotografia: Jose Lasheras

O Mark escolheu viver sem dinheiro durante um ano. Deixe-me repetir: o Mark escolheu combater ratos, suportar duches gelados e procurar comida no lixo ao longo de um ano inteiro. Dito isto, a minha primeira pergunta tem de ser: você é maluco?
Tenho a certeza que eles vão achar que sim.

Não há lugar para dinheiro num mundo ideal?
Depende dos ideais de quem se esteja a falar. Eu defendo que o único mundo verdadeiramente sustentável teria de ser localizado a uma tal escala que o dinheiro se tornaria obsoleto.

Todas as grandes corporações são imorais?
O facto de estarem legalmente obrigadas a tomar decisões que colocam os interesses financeiros dos seus accionistas acima de todas as nossas preocupações faz delas uma força muito destrutiva no planeta. Quando consideramos que muitos fabricantes de armas são sociedades anónimas de capital aberto, e que estão, por isso, legalmente obrigados a maximizar as suas vendas, percebemos o problema das corporações.

Portanto, mais que imorais, são perigosas?
São agora mais ricas e poderosas que o Governo, e considerando que não são eleitas democraticamente, não é uma boa situação. Por outro lado, as pessoas que lá trabalham têm muito pouca autonomia, o que significa que os seus empregos lhes parecem insatisfatórios e sem sentido.

Mahatma Gandhi foi a principal influência na ideia de passar um ano sem dinheiro?
Não, mas foi uma de muitas.

Teve sempre a intenção de escrever um livro sobre a experiência?
Não, apenas mo propuseram um dia antes de começar.

Teria ido em frente com a ideia mesmo que os media não demonstrassem interesse nela?
Claro. Aliás, eu nem sabia que os media iriam demonstrar qualquer interesse até a ter iniciado. Isso até acabou por consumir todo o meu tempo.

Mas não era uma experiência perigosa? O Mark não a teria de cancelar se a certa altura ficasse seriamente doente por alguma razão? Como, por exemplo, ao comer pão bolorento…
O que interessa é que não fiquei seriamente doente. Na verdade, vivendo ao ar livre, comendo alimentos frescos e orgânicos - produzidos a nível local - e fazendo bastante exercício não se fica doente.

Nas suas palavras, foi essencial a criação de vínculos com as pessoas ao seu redor, de modo a viver em comunidade. Seria uma pessoa tímida ou misantrópica capaz de sobreviver sem dinheiro?
Seria mais difícil para eles, mas ter de o fazer para viver poderia ajudá-los a libertar-se das suas jaulas de timidez. E o crescimento pessoal é uma parte importante da vida.

De qualquer modo, arranjou um lugarzito bastante agradável e recebeu bastantes objectos importantes, como o atrelado e o fogão. Não diria que a sorte foi um dos principais factores para o seu sucesso?
Se se acreditar em sorte, então talvez. Mas o mundo está cheio de coisas que esperam que as utilizemos de forma adequada. Precisamos de ser muito mais engenhosos.

Qual foi o ponto mais baixo do ano? A Primavera pareceu bastante má…
Ter de responder infinitamente a esta questão a jornalistas que parecem convencidos que deve ter havido algum ponto no qual a minha vida foi infernal!

Percebi a dica. Mas, mesmo assim, e apesar de se assumir um grande fã de boleias, terá pelo menos de admitir que ficou um pouco preocupado quando entrou no carro de um ex-presidiário acabadinho de ser libertado, ou não?
Não, ele era um tipo adorável. Eu não soube que era um ex-presidiário até metade do caminho, mas aceitei-o como era.

Ao planear a experiência, perguntou-se como se havia de entreter ao longo do ano, mas acabou por descartar a questão após perceber que provavelmente não teria muito tempo livre. O entretenimento morreria num mundo sem dinheiro?
Claro que não! Mas em vez de consumirmos entretenimento, participaríamos nele, fazendo-o nós mesmos. Temos de parar de consumir a vida, participando nós mesmos nela, novamente.

Por falar em entretenimento, dada a sua defesa da partilha global, que opinião tem sobre o que habitualmente chamamos de pirataria online?
É uma questão complexa.

Mudemos de assunto, então. Será a preguiça a principal razão do consumismo?
Não. O mito cultural de que estamos separados do Todo – da atmosfera, dos rios, das florestas, dos oceanos, dos peixes, das abelhas – é a raiz do consumismo.

A principal coisa que ganhou com esta experiência foi sabedoria?
Uma das principais coisas.

É agora uma pessoa mais espiritual?
Somos todos espirituais (e físicos), quer o entendamos ou não. Por isso não sou mais espiritual. Acredito, porém, em espiritualidade aplicada, na qual a nossa espiritualidade é definida pelas formas como vivemos todos os dias. Partindo dessa base, desde que se viva estreitamente alinhado com aquilo em que se acredita, então talvez o seja, sim.

Acredita que será algum dia possível abolir por inteiro o dinheiro no mundo?
Não. Isso é o mesmo que dizer que é completamente impossível que a humanidade siga os outros 99,7% de espécies que já existiram e se tornaram extintas. O mundo estará novamente sem dinheiro um dia.

Acredita em aquecimento global?
Não importa se eu acredito ou não, ou quais as razões por trás do fenómeno. A verdade é que o planeta está a aquecer. Os registos mostram-no de forma inequívoca.

Fale-nos um pouco da sua criação: a Freeconomy Community.
Está a crescer dia após dia. Está agora em 160 países, um pouco por todo o mundo. E vai bem em Portugal, particularmente desde que começaram os vossos problemas com a economia «normal».

Por fim, e sem querer revelar nada sobre a decisão final do seu livro, está preparado para ficar conhecido para o resto da sua vida como O Homem Sem Dinheiro?
É esse o plano, se bem que preferia ser simplesmente conhecido como Mark. Ou nem sequer ser conhecido, graças a um aumento no movimento de outros homens e mulheres sem dinheiro.


Artigo publicado na edição #07 da Revista 21

Entrevista 21: Joyce Campelo


Joyce Campelo tem 22 anos e chega-nos do Rio de Janeiro, no Brasil. Trabalha como modelo fotográfico e é directora de imagem da empresa And Joy Studio. Quer saber mais?

Texto: Tiago Matos | Fotografia: André Pires

Quando me olho ao espelho, vejo...
Uma pequena grande mulher que, embora tenha crescido, não perdeu a sua origem, que tem sonhos, assim como todas as pessoas, e que luta para conquistá-los. Vejo-me como um pontinho no meio da multidão, mas com um potencial enorme para conquistar o mundo. Uma pessoa intensa, carismática, e que não mede esforços para ajudar um amigo.

Tenho como principal ambição...
O sucesso... seja ele profissional ou pessoal. Na verdade, hoje estou realmente preocupada em conquistar amigos verdadeiros e felicidade, pois sem isso é impossível obter o sucesso. Desejo ter um futuro agradável e contagiante, que me motive a cada dia mais. Talvez ainda tornar-me uma actriz ou trabalhar em algo que me proporcione muita satisfação e vitalidade. Desejo ainda conquistar o mundo da moda, tornando-me uma estilista de sucesso.

A minha maior conquista até hoje...
Pertencer a uma grande família, que sempre me apoiou e sempre fez o melhor por mim. Fazer grandes amigos que, muitas vezes, apesar da distância, sempre se mostram presentes na minha vida, proporcionando-me grandes alegrias e estando presentes em todos os momentos.

Não há nada mais sensual que...
Uma mulher a vestir-se.

O grande problema da sociedade é...
A desigualdade social que afecta a camada mais baixa e mais populosa da sociedade. Problemas como a fome, a miséria, a falta de condições básicas de vida, o desemprego, a violência, a criminalidade, a falta de postos de saúde e a educação afligem muitos. Embora tenhamos avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afectam a vida da população. Precisamos observar com mais clareza e maturidade os problemas da sociedade.

Pouca gente o sabe sobre mim, mas...
Sou uma pessoa sensível, gosto de cozinhar e passar um bom tempo com a família.

A nudez é...
A forma mais sublime e delicada de se mostrar ao mundo. Algo como elevar a alma, embarcar num universo sem máscaras, sem preconceitos, mostrando um momento, um estado de espírito, podendo exteriorizar o que realmente se deseja mostrar.

Ser capa da 21 é...
É um desejo almejado e agora realizado. Desde a primeira edição havia o projecto, entre mim e o André, de fazermos este ensaio. Só não foi logo levado a termo em virtude dos inúmeros trabalhos realizados no And Joy Studio.

No futuro pretendo...
Crescer profissionalmente no projecto do And Joy Studio, um trabalho realizado em conjunto com o fotógrafo André Pires, que poderá ser acompanhado no sítio www.andjoystudio.com.br.

Aproveito ainda para dizer que...
Foi um enorme prazer ser capa da 21 e fazer parte de mais um belíssimo trabalho do fotógrafo André Pires, que com o seu talento e criatividade consegue expressar os seus mais profundos conceitos artísticos.


Artigo publicado na edição #08 da Revista 21
Veja o ensaio na íntegra aqui!

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