«O livro Caixa Baixa, editado pela Colibri, valeu a Eduardo Palaio (n. Sintra, 1942) o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e patrocinado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
O prémio foi decidido por unanimidade por um júri presidido por Fernando Miguel Bernardes e constituído por Domingos Lobo, Francisco Duarte Mangas e Serafina Martins, em reunião realizada na sede da APE, em Lisboa.
Eduardo Palaio, escritor e artista plástico, já tinha vencido com o mesmo livro, que reúne cinco contos históricos, o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca 2010, promovido pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Palaio iniciou a sua actividade artística pelo desenho de humor, publicando trabalhos no Mundo Ri, sob a direcção de José Vilhena, e em 1966 expôs, pela primeira vez, trabalhos de desenho e pintura. Trabalha ainda como muralista e cartoonista, actividade que exerceu regularmente nos anos 1970-80; entre 1982 e 2000, apresentou nove exposições individuais de pintura e participou em várias colectivas. É autor de vários murais no concelho do Seixal.
Antes de Caixa Baixa, Eduardo Palaio publicou as obras 5 Séculos de Tipografia, Peregrinação de Artur Vilar, Botas, Buques e Bicicletas, Comer Fora, Faz Sentido, Pinta-o às Bolinhas Azuis e Uma História para os Meninos.
O Prémio Camilo Castelo Branco tem o valor de 7500 euros, e vai ser-lhe entregue numa cerimónia em Famalicão, em data a anunciar.
Instituído em 1991, este prémio do conto destinado a autores portugueses ou africanos de língua portuguesa já distinguiu escritores como Mário de Carvalho, Maria Velho da Costa, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria, José Eduardo Agualusa, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Jorge Marmelo, Gonçalo M. Tavares e Ondjaki, entre outros.»
Ler no Público.
0 comentários:
Enviar um comentário