sexta-feira, 6 de Julho de 2012

Álcool encontrado em Pepsi e Coca-Cola


«A revista francesa 60 Millions de Consommateurs analisou 19 marcas de refrigerantes de cola e descobriu a existência de álcool na Coca-Cola e na Pepsi. Mas esta não foi a única descoberta. Além de vestígios de canela, noz-moscada e citrinos, que podem causar alergias a muitas pessoas, a análise, processada pelo Instituto Nacional de Consumo em Paris, detectou ácido fosfórico e edulcorante E150d (caramelo de sulfito amónico).

Apesar de a quantidade de álcool encontrada ser diminuta – menos de 10 mg de etanol por litro –, pode causar problemas em alguns consumidores habituais, como crianças, adolescentes, condutores que consomem a bebida por conter cafeína e ainda praticantes de religiões que proíbem o álcool. As duas bebidas já reafirmaram que os seus refrigerantes contêm originalmente álcool na sua composição e os vestígios encontrados podem advir da fermentação de fruta natural das suas receitas.

Já o E150d, que vem anunciado nas latas e nas garrafas, foi banido da fórmula dos refrigerantes comercializados nos Estados Unidos, por ser considerado perigoso para a saúde, mas continua a integrar as bebidas vendidas na Europa. Em Portugal, este aditivo já foi classificado pela DECO como duvidoso e susceptível de provocar reacções alérgicas ou hipersensibilidade.

Michel Pepin, director da Coca-Cola em França, defendeu já que a marca está correctamente classificada como refrigerante e até está autorizada a ser consumida por muçulmanos pelo Comité da Mesquita de Paris. De acordo com a 60 Millions de Consommateurs, em França, por ano, são consumidos 4 mil milhões de litros de refrigerantes, apesar de algumas das receitas não serem conhecidas.

A Coca-Cola mantém a sua fórmula secreta, embora circulem na Internet possíveis receitas. Esta fórmula é tão cobiçada que já serviu de garantia a Ernest Woodruff e a um grupo de investidores que compraram a empresa em 1919. Woodruff entregou a receita ao Guaranty Bank, em Nova Iorque, como colateral, até conseguir pagar o empréstimo contraído junto desse banco. A receita permaneceu num cofre até 1925, ano em que o empréstimo foi pago. Foi a única vez que a receita foi escrita em papel, já que John S. Pemberton, o inventor da Coca-Cola, nunca o quis fazer. O papel com a receita foi então transferido para outro cofre, no Trust Company Bank, em Atlanta, e retirado de lá apenas em 2009, quando a Coca-Cola criou um cofre de alta tecnologia no seu museu, para guardar a fórmula secreta.»

Ler no iOnline.

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