quarta-feira, 12 de Setembro de 2012

Tabu eleito para European Film Awards 2012


«A Academia Europeia de Cinema divulgou uma lista de 47 filmes seleccionados, para mais tarde serem escolhidos os nomeados para a 25.ª edição do European Film Awards (Prémios do Cinema Europeu). Nesta lista estão representados 31 países, desde a Áustria à Rússia, mostrando uma grande diversidade de cinema europeu. Os seleccionados cobrem também os vastos géneros, desde a comédia à família, policial e dramas históricos, de thrillers a adaptações teatrais e literárias.

Entre os seleccionados encontram-se Amour (Austria), Faust (Rússia), Amigos Improváveis (França), Vergonha (Reino Unido), In Darkness, entre outros. Tabu, de Miguel Gomes, é o representante português que teve uma co-produção com França, Alemanha e Brasil. Aclamado nacional e internacionalmente pela crítica, Tabu é puro cinema, poético e invulgar. Esta obra-prima do cinema português venceu em Berlim os prémios Alfred Bauer e FIPRESCI (este último um dos mais importantes prémios da crítica cinéfila), está entre os três filmes finalistas dos prémios europeus LUX 2012, e tem sido aclamado no festival de Toronto, onde estreou no passado dia 6 de setembro. Portugal tem assim uma forte hipótese de chegar às nomeações e quem sabe ganhar o prémio de melhor filme, tornando-se no primeiro filme português a fazer tal feito.

Nas próximas semanas, 2700 membros da Academia Europeia de Cinema vão votar nos nomeados em diferentes categorias. Os nomeados serão anunciados a 3 de novembro, no Festival de Cinema Europeu de Sevilha, em Espanha. A cerimónia da 25.ª edição realiza-se no dia 1 de dezembro, em Malta, onde serão entregues os mais importantes prémios cinematográficos europeus.»

Lista de seleccionados:
Our Children, de Joachim Lafosse (Bélgica/França/Suíça/Luxemburgo)
Unfair World, de Filippos Tsitos (Grécia)
The Door, de István Szabó (Hungria/Alemanha)
Alps, de Yorgos Lanthimos (Grécia)
Love, de Michael Haneke (Austria/França/Alemanha)
The Angel’s Share, de Ken Loach (Reino Unido, França/Bélgica/Itália)
Avalon, de Axel Petersén (Suécia)
Barbara, de hristian Petzold (Alemanha)
Once Upon a Time in Anatolia, de Nuri Bilge Ceylan (Turquia)
Carnage, de Roman Polanski (França/Alemanha/Polónia/Espanha)
Caesar Must Die, de Paolo & Vittorio Taviani (Itália)
Gypsy, de Martin Šulík (República Checa/Eslovaquia)
Just the Wind, de Bence Fliegauf (Hungria/Alemanha/França)
Rust and Bone, de Jacques Audiard (França)
Diaz: Don’t Clean Up this Blood, de Daniele Vicari (Itália/Roménia/França)
Children of Sarajevo, de Aida Begić (Bósnia e Herzegovina/Alemanha/França/Turquia)
Beyond the Hills, de Cristian Mungiu (Roménia/França/Bélgica)
L’enfant D’en Haut, de Ursula Meier (Suíça/França)
Faust, de Alexander Sokurov (Russia)
Unit 7, de Alberto Rodriguez (Espanha)
The Exchange, de Eran Kolirin (Israel/Alemanha)
Policeman, de Nadav Lapid (Israel)
Come as you Are, de Geoffrey Enthoven (Bélgica)
In Darkness, de Agnieszka Holland (Alemanha/Polónia/Canadá)
Untouchable, de Olivier Nakache & Eric Toledano (França)
Shun li and the Poet, de Andrea Segre (Itália)
Iron Sky, de Timo Vuorensola (Finlândia/Alemanha/Austrália)
The Hunt, de Thomas Vinterberg (Dinamarca)
Kauwboy, de Boudewijn Koole (Holanda)
Sneakers, de Ivan Vladimirov & Valery Yordanov (Bulgária)
A Royal Affair, de Nikolaj Arcel (Dinamarca)
Combat Girls, de David Wnendt (Alemanha)
The Parade, de Srđjan Dragojević (Sérvia)
Paradise: Love, de Ulrich Seidl (Austria/Alemanha/França)
Flowers Buds, de Zdeněk Jiráský (Republica Checa)
Rose, de Wojciech Smarzowski (Polónia)
Shame, de Steve McQueen (Reino Unido)
Death of a Man in Balkans, de Miroslav Momčilović (Sérvia)
Sons of Norway, de Jens Lien (Noruega)
The Dream and the Silence, de Jaime Rosales (Espanha/França)
Tabu, de Miguel Gomes (Portugal/Alemanha/Brasil/França)
Tinker Tailor Soldier Spy, de Tomas Alfredson (França/Reino Unido/Alemanha)
In the Fog, de Sergei Loznitsa (Alemanha/Russia/Letónia/Holanda/Bielorússia)
The Sleeping Voice, de Benito Zambrano (Espanha)
Naked Harbour, de Aku Louhimies (Finlandia)
The woman who brushed off her tears, de Teona Strugar Mitevska (Macedonia/Bélgica/Eslovenia/Alemanha)
Once Upon a Time There Lived a Simple Woman, de Andrey Smirnov (Russia)

Via Cinema 7ª Arte.

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