Gravado nos Henson Recording Studios, em Los Angeles, e produzido por Larry Klein (o multi-galardoado produtor norte-americano que no seu currículo tem trabalhos com Joni Mitchell, Herbie Hancock, Madeleine Peyroux, Melody Gardot, Tracy Chapman, entre muitos outros), o 5.º álbum de originais de Ana Moura representa um momento de viragem na sua carreira. Para este trabalho, ainda sem título definido, a fadista apostou em compositores improváveis, em nomes consagrados da música portuguesa e ainda em alguns colaboradores de discos anteriores.
Manuel Cruz, Márcia, Pedro da Silva Martins (Deolinda), Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda (Virgem Suta), Miguel Araújo (Azeitonas, para além da sua carreira a solo), Luisa Sobral e António Zambujo são alguns dos nomes da nova geração de compositores portugueses que integram os créditos do disco novo de Ana Moura. Muitos deles nunca tinham composto a pensar numa fadista e fizeram-no agora propositadamente para Ana Moura. Também por isso aumenta a curiosidade pelo novo trabalho da fadista de Coruche, que assim se aproxima mais da sua geração com a colaboração destes autores.
Outro dos grandes motivos de interesse do disco será o tema assinado por Pedro Abrunhosa, um dos mais aclamados compositores portugueses das últimas décadas, mas que, curiosamente, também nunca tinha composto para um/a fadista. Na lista de compositores e letristas podemos ainda encontrar nomes como os de Aldina Duarte e Paulo Abreu de Lima e dos cúmplices habituais Manuela de Freitas, Nuno Miguel Guedes, Mário Rainho e Tózé Brito.
Refira-se ainda que, pela primeira vez na sua carreira, Ana Moura terá um disco editado pela Universal Music internacionalmente, prevendo-se que o disco seja editado mundialmente no início de 2013. Brevemente serão reveladas mais surpresas sobre o novo trabalho, cuja edição em Portugal está prevista para Novembro.
Via Universal.
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