«A coreógrafa Olga Roriz, distinguida com o Prémio da Latinidade 2012, disse [ontem] que o galardão "tem um sabor agridoce", porque está a ponderar sair de Portugal por falta de condições para trabalhar. "Estou muito honrada com este prémio, sobretudo porque tem vindo a distinguir nomes muito marcantes da cultura, mas neste momento a arte está a desaparecer em Portugal, por falta de apoios", afirmou a coreógrafa à agência Lusa.
A União Latina anunciou a atribuição a Olga Roriz, por unanimidade, do Prémio da Latinidade "João Neves da Fontoura" 2012, "pelo desempenho de uma obra artística, como profissional e criadora reconhecida internacionalmente", segundo o júri. "É uma honra para qualquer artista ser reconhecido com este prémio, sobretudo porque é a primeira vez galardoada uma pessoa da área da dança. É muito justo ser para a dança", realçou.
No entanto, a bailarina e coreógrafa, de 56 anos, que dirige uma companhia própria desde 1995, pondera neste momento deixar o país porque vai perder o espaço Companhia Olga Roriz (COR), localizado na Rua da Prata, em Lisboa.»
Ler no Jornal de Notícias.
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