sexta-feira, 18 de Maio de 2012

Existe mesmo um gaydar?


«A investigação tem o título “As funções de processamento de faces em julgamentos sumários de orientação sexual” mas quase todas as notícias publicadas sobre o estudo falam que estamos perante a prova de que o "gaydar" – uma espécie de radar para identificar gays – existe.

Há muitas pessoas que alegam ser capazes de entrar numa sala e identificar quase de imediato quem é e quem não é homossexual. Um estudo realizado por investigadores da área da Psicologia de duas universidades norte-americanas concluiu que os rostos das lésbicas são mais facilmente identificáveis do que os dos homossexuais homens. O artigo foi publicado esta quarta-feira na revista PLoS One.

O trabalho dos especialistas do departamento de Psicologia da Universidade de Washington e da Universidade de Cornwell (em Nova Iorque, EUA) envolveu uma série de experiências com 96 imagens de rostos de pessoas heterossexuais e homossexuais, nas quais participaram 129 estudantes universitários. O que pedia aos participantes era para dizerem se o rosto exibido durante menos tempo do que levamos para piscar os olhos era de alguém homossexual ou não.

Os resultados mostram que é mais fácil identificar uma lésbica do que um homossexual, mesmo quando as fotografias dos rostos são colocadas de pernas para o ar. No caso das lésbicas registaram-se 65% de respostas certas enquanto que nos homossexuais homens houve 57% de respostas correctas.

Razões suficientes para que muitos concluam que, afinal, o chamado "gaydar" pode mesmo existir e que as pessoas fazem esta distinção entre gays e heterossexuais inconscientemente quando olham para um rosto pela primeira vez. A capacidade de acertar com apenas um olhar pode estar apoiada na observação ou poderá mesmo ser uma questão de instinto.»

Ler aqui e no Público.

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