segunda-feira, 14 de Maio de 2012

Feira do Livro de Lisboa e a polémica das datas


«O diretor da 82ª Feira do Livro de Lisboa admitiu [ontem] discutir datas diferentes para o certame do ano que vem, considerando que apesar das reclamações de editores e livreiros sobre a realização da feira em abril, o resultado global é positivo. "Falo em relação aos participantes, público e organização", disse Miguel Freitas da Costa à Agência Lusa no último dia da feira, reconhecendo que este ano "não houve sempre as melhores condições por razões atmosféricas".

O também secretário-geral da Associação Portuguesa e Editores e Livreiros, que organiza a feira, salientou que "para a maior parte dos participantes, os resultados em termos comerciais foram positivos".

Questionado sobre o abaixo-assinado que mais de meia centena de feirantes subscreveu pedindo que a feira volte a realizar-se em finais de maio e princípios de junho para beneficiar de melhores condições meteorológicas, afirmou não o ter lido e declarou que as decisões para as datas para este ano foram "tomadas com consulta dos associados".»

Entretanto, as editoras Leya, Porto Editora e Babel rejeitam qualquer associação com o abaixo-assinado. Segundo o Público, «a Babel de Paulo Teixeira Pinto, também presidente da direcção da APEL, “não se associa ao abaixo-assinado, não sabe quem terá assinado o documento e não concorda se alguém tomou essa posição”, afirmou o presidente da comissão executiva do grupo, Rui Gomes Araújo.

Também a Porto Editora e a Leya, através dos seus gabinetes de comunicação, disseram [...] que não foram signatários da petição nem ninguém que os represente a assinou. “Não somos signatários da petição, a nossa posição em relação aos horários e às datas é uma posição que seguirá aquilo que for decidido pela APEL”, explicou José Menezes, da Leya.»

Ler no Público e no iOnline.

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