Título em Portugal: Django Libertado
Género: Western/Drama
Duração: 165 minutos
Orçamento: 100 Milhões
Realização: Quentin Tarantino
Produção: Stacey Sher, Reginald Hudlin, Pilar Savone
Argumento: Quentin Tarantino
Elenco: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington, Samuel L. Jackson
Tagline: Life, liberty and the pursuit of vengeance.
Um caçador de recompensas (Christoph Waltz) concede a liberdade a um escravo chamado Django (Jamie Foxx), o único capaz de o ajudar a encontrar um trio de fugitivos que procura. Das várias aventuras que daí advêm nasce uma amizade que cedo os conduz a outro objectivo: libertar a mulher de Django do brutal dono de uma plantação (Leonardo DiCaprio) que organiza lutas até à morte entre os seus escravos.
Django Unchained é seguramente o mais polémico dos nomeados, graças sobretudo às críticas de Spike Lee, que o acusou de explorar o sofrimento negro, e de alguma imprensa internacional, que denunciou a sua violência «extrema».
Sensibilidades à parte, nenhuma das alegações parece correcta. É verdade que este tributo aos westerns (que conta, ou não se tratasse de Quentin Tarantino, com inúmeras homenagens e referências a outros clássicos) é um filme duro, mas é acima de tudo sincero, e divertido como poucos. É quase impossível não rir às gargalhadas com cenas «à Monty Python» como a da reunião do grupo inspirado nos Ku Klux Klan.
Diálogos fantásticos, muito suspense, uma excelente fotografia e fantásticas interpretações fazem deste um dos filmes do ano, mais significativo até que Lincoln na sua mensagem racial.
Texto: Tiago Matos
Artigo publicado na edição #18 da Revista 21
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