A escritora Maria Teresa Horta acaba de ser anunciada vencedora do Prémio Máxima de Literatura, com o romance As Luzes de Leonor, publicado em Maio de 2011 pela Dom Quixote, e com o qual, recorde-se, já havia conquistado o Prémio Dom Dinis.
Está é a segunda vez que Maria Teresa Horta é distinguida no âmbito deste Prémio, uma vez que, em 2010, foi consagrada com o Prémio Máxima Vida Literária pela obra Poesia Reunida.
O romance As Luzes de Leonor, actualmente na 5.º Edição, foi inspirado na figura de Leonor de Almeida Portugal, a 4.ª Marquesa de Alorna, antepassada da própria autora.
De referir que a mesma obra está entre os finalistas do Prémio PEN e do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE), cujos vencedores serão anunciados durante o mês de Novembro.
Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, onde frequentou a Faculdade de Letras. Jornalista e crítica literária, estreou-se na poesia, em 1960, com Espelho Inicial, tendo participado no ano seguinte no volume Poesia 61, com Tatuagem. No romance surge com Ambas as Mãos Sobre o Corpo, em 1970, e no ano seguinte, conjuntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, publica Novas Cartas Portuguesas, obra que valeu às autoras um processo judicial «por ofensa à moral pública» e que está editada em numerosos países. Destacam-se ainda Ema (Prémio Ficção Revista Mulheres) e A Paixão Segundo Constança H. Em 2004, foi condecorada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
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