«A vitória de Conchita Wurst no Festival Eurovisão da Canção foi comentada na Rússia ao mais alto nível com frases homofóbicas.
O vice-primeiro-ministro, Dmitri Rogozine, enviando um recado aos ucranianos, escreveu na sua conta na rede social Twitter que o resultado “deu uma ideia aos partidários da integração europeia do que os espera se se juntarem à Europa. A saber: uma mulher de barba”.
A vitória da concorrente austríaca foi também comentada pelo político nacionalista Vladimir Jirinovski, que se insurgiu contra a Europa e a Áustria: “É o fim da Europa. Ali não há homens e mulheres, há ‘aquilo’. Há 50 anos libertámos a Áustria. Foi um erro”.
O concurso Eurovisão da Canção foi este ano fortemente politizado. A organização, argumentando com questões técnicas, decidiu considerar os votos da Crimeia como ucranianos e não russos, apesar da anexação russa.
As concorrentes russas foram assobiadas por alguns espectadores que quiseram protestar contra a anexação da Crimeia e contra as políticas anti-gay do Governo de Moscovo. Os políticos ucranianos pediram aos cidadãos dos países participantes (são os espectadores que votam neste concurso) para lhes darem a vitória. O país ficou em sexto lugar — foi a quarta canção mais votada pela Rússia que, como de costume, deu mais votos a países aliados, a Bielorrússia e o Azerbaijão. Por seu lado, a Ucrânia colocou a Rússia em terceiro, atrás da Polónia e da Arménia.»
Via Público.
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