sexta-feira, 28 de Junho de 2013

Seis escritores criam sequela de Os Maias


«O romance Os Maias, de Eça de Queiroz, vai ser continuado por seis escritores portugueses, numa narrativa que irá de 1888 a 1973.

Os Novos Maias inicia-se precisamente no ano seguinte ao que Eça de Queiroz terminou o seu romance com uma cena em que Carlos da Maia e o amigo João da Ega afirmam que "não vale a pena correr para nada" e acabam por correr para apanhar um elétrico que os leve a um jantar para o qual estão atrasados.

A iniciativa de dar continuidade à obra-prima de Eça de Queiroz, é do semanário Expresso que comemora 40 anos, contando com o apoio da Fundação Eça de Queiroz, e os escritores convidados são José Luís Peixoto, José Eduardo Agualusa, Mário Zambujal, José Rentes de Carvalho, Gonçalo M. Tavares e Clara Ferreira Alves.

A partir de 3 de agosto com a edição do semanário é publicado um fascículo de Os Novos Maias.

"Os Maias termina com o regresso de Carlos da Maia a Portugal e o assumir de que foi um falhado da vida, agora é a hora de perceber o que aconteceu depois", disse à Lusa fonte do semanário.

"A cada autor foi destinado um período de tempo histórico e cada capítulo tem como pivô a personagem Carlos da Maia. Cada um será responsável por o encadear da história até ao ano de 1973, em vésperas do 25 de abril, e no ano em que foi fundado o semanário", disse a mesma fonte.

O romance de Eça de Queiroz foi publicado em 1888 no Porto, e a par da saga de uma família narra o amor incestuoso entre Carlos da Maia e Maria Eduarda. O romance de Eça decorre na segunda metade do século XIX, e tem por fundo a história de três gerações da família Maia, que tinha o palacete O Ramalhete, às Janelas Verdes, em Lisboa, e ainda várias quintas, entre elas, uma em Benfica e outra na Tojeira, que venderam, e a de Santa Olávia, na região de Resende, próxima do rio Douro.»

Via Diário Digital.

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