Nem parece que este é já o 9.º volume da série Call of Duty. Em vez de encontrarmos, em Black Ops II, um jogo amorfo e «cansado», deparamo-nos com um excelente exemplo de inovação e renovação. Venham de lá os tiros!
Texto: Tiago Matos
É um dos mais aguardados jogos do ano e regressa em grande com várias novidades, incluindo uma campanha subtilmente ramificada, novos modos de multiplayer e... zombies.
CAMPANHA INDIVIDUAL
A campanha individual é tudo aquilo que se poderia esperar de um novo CoD. Recheada de violência e momentos intensos, divide-se em duas histórias que se complementam, uma iniciada em 1986 e a outra em 2025. Pelo meio, os retornados Alex Mason e Frank Woods, e aquele que será certamente o mais interessante antagonista da série até à data: um terrorista latino de nome Raul Menendez. A história torna-se ainda mais envolvente porque, de tempos a tempos, nos é pedida uma escolha, evoluindo a narrativa de diferentes formas consoante as nossas decisões. Inédita no CoD é, sem dúvida, uma ideia a manter.
ZOMBIES, ZOMBIES, ZOMBIES
Por muito boa que seja, felizmente nem só da campanha individual vive este Black Ops II. Os modos de multiplayer foram, em parte, revitalizados e são, como sempre, garantia de diversão, on e off-line. É, porém, no novo ênfase dado aos zombies (que já se tinham estreado em World at War e Black Ops I) que se encontra um dos modos mais interessantes (e peculiares) do jogo. O novo Tranzit é praticamente uma alternativa à campanha individual do jogo, e para além deste existe ainda o já famoso Survival e um modo de competição em equipas de nome Grief. Tudo polvilhado, é claro, com muita acção e sangue.
CONCLUSÃO
Gráficos impressionantes, a mesma (por vezes excessivamente complexa) jogabilidade de sempre, um excelente argumento e vários modos secundários divertidos fazem deste um dos melhores CoD até à data. Parece que, afinal, ao nono jogo ainda se consegue inovar.
CALL OF DUTY: BLACK OPS II
Para: Playstation 3, Xbox 360, Wii U e PC
GRÁFICOS: 9
Uma qualidade de imagem extraordinária, com grande realismo e opção de 3-D.
SOM: 8
Um ambiente realista, com banda sonora de Trent Reznor e Jack Wall, e diálogos
bem conseguidos por actores como Sam Worthington, Gary Oldman e Michael Keaton.
bem conseguidos por actores como Sam Worthington, Gary Oldman e Michael Keaton.
JOGABILIDADE: 9
É a excelência da fórmula Call of Duty que todos conhecem.
Precisão e realismo em acção intensa e muito divertida
Precisão e realismo em acção intensa e muito divertida
INOVAÇÃO: 9
Novas opções de customização nos equipamentos,
novos e retornados mini-jogos, e as ramificações da carreira.
novos e retornados mini-jogos, e as ramificações da carreira.
REPLAY: 8
As ramificações fazem-nos desejar conhecer o outro lado da história.
Para além destas, há ainda divertidos mini-jogos e muitos zombies.
Para além destas, há ainda divertidos mini-jogos e muitos zombies.
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