terça-feira, 25 de Março de 2014

Bryan Cranston não consegue esquecer Walter White


«Pode ter terminado, mas ainda há muitos a descobrirem uma das séries mais controversas dos últimos tempos, que tem como personagem principal um autêntico vilão, mas que foge completamente aos estereótipos do tipo. Falamos da série Breaking Bad, que nos trouxe o professor de química Walter White, que se torna, ao lhe ser diagnosticado um cancro de pulmão, no maior fabricante (e vendedor) de metanfetaminas dos Estados Unidos.

O ator que durante cinco temporadas respondeu à altura do desafio continua apaixonado por Walter e faz questão de defendê-lo sempre que pode. Em entrevista ao Guardian, Bryan Cranston, que vai de bonzinho a vilão com uma naturalidade surpreendente, defende a personagem com unhas e dentes.

"Será que os motivos de alguém são puros? Da Madre Teresa talvez. Mas as pessoas como ela foram santos que caminharam na terra e são raros (...) Breaking Bad resulta porque há um Walter White em cada pessoa no mundo. Somos todos capazes daquilo. Só que a maior parte de nós nunca se apercebe disso. Mas dêem-nos as circunstâncias certas e qualquer um de nós se poderá sentir ameaçado o suficiente, com medo suficiente para isso."

E continua: "Walter foi um homem que estava deprimido. As suas emoções estavam num casulo, não sabia como se sentia. E aí o diagnóstico terminal liberta-o. (...) Se faço uma coisa uma coisa arriscada na minha vida, é isso. E é pela minha familia. E aí morro. Mas é claro, é um plano simples que vai correr mal."

Bryan está neste momento numa peça da Broadway, em que interpreta o presidente norte-americano Lyndon Johnson (a peça chama-se All the Way), mas é difícil, com uma personagem como Walter, o assunto não continuar a ser... Breaking Bad.» 

Via Activa.

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