sexta-feira, 1 de Março de 2013

A maioria dos portugueses gostaria de experimentar swing


Já considerou a prática do swing? E do BDSM – Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo? E com que frequência utiliza brinquedos eróticos? Estas são apenas algumas das questões incluídas no inquérito que decorreu no website oficial do ErosPorto – Salão Erótico do Porto 2013. Cerca de 200 pessoas acederam ao pedido da organização, ajudando assim a compreender melhor os gostos e as preferências dos portugueses no que se refere ao consumo de produtos eróticos, assim como os seus interesse em relação a algumas práticas sexuais tão em voga como o swing ou o BDSM.

De acordo com os resultados do inquérito realizado online pelo Salão Erótico do Porto, o swing é a prática sexual que mais curiosidade desperta nos portugueses. 65% dos inquiridos admite já ter considerado a troca de casais. Patrícia Cunha, sexóloga residente do evento, afirma que «felizmente existem pessoas, as excepções, que vivem a sua sexualidade recheada de aventuras, com idas a motéis, com brinquedos eróticos e, alguns mais arrojados, que procuram a prática do swing».

No entanto, a esmagadora maioria das pessoas não revela onde o praticou ou se já o praticou (84%), e apenas alguns admitem recorrer a clubes de swing (7%) ou a casa de amigos (9%) para levar a cabo esta prática. Entre as razões que impedem os portugueses de experimentar o swing encontram-se a falta de interesse por parte do parceiro (30%), o facto de não conhecerem locais adequados (17%) e o medo e a vergonha (14%).

Já no caso do BDSM, 87% dos respondentes afirma que nunca considerou realizar fantasias que envolvam algum tipo de fetiche. «O sexo tem entrado em crise e cada vez menos as pessoas estão predispostas a concretizá-lo. O stress, trabalho, os filhos e a própria rotina quebram qualquer possibilidade de realizar determinada fantasias e colocar em prática os desejos mais privados», ressalva a sexóloga do ErosPorto.

Os salões eróticos e as sexshops continuam a ser espaços pouco visitados pelos portugueses. Quase metade dos respondentes (49%) confessa que nunca visitou um salão erótico e 44% recorre a uma sexshop apenas algumas vezes por ano. Especial destaque para os 9% que admitem que nunca visitaram um espaço comercial de venda de produtos eróticos.

Patrícia Cunha considera que «grande parte das pessoas tem curiosidade em visitar uma sexshop, de conhecer os seus produtos e experimentá-los. A falta de coragem, e muita dose de vergonha, impede uma visita a estas lojas comerciais. A perversão é um rótulo erradamente colocado e faz com que a maioria das pessoas referencie que nunca precisará de ir a um "sítio desses"».

O recurso ao uso de brinquedos eróticos para estimular a relação também é muito raro. Somente 26% das pessoas que responderam ao inquérito admitem utilizá-los com bastante frequência, uma ou duas vezes por semana. Já quando questionados sobre em que situações recorrem a estes acessórios, os respondentes admitem que, na maioria dos casos (52%), só os utilizam quando estão com os seus parceiros.

No evento, a sexóloga será responsável por três palestras subordinadas aos temas “A Terapia no Casal”, “Disfunção Erétil” e “Como combater a crise no casal e aumentar o desejo”, para além de estar disponível para consultas de esclarecimento e aconselhamento do Consultório Erótico.

Saiba mais sobre o ErosPorto aqui, aqui e aqui.

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