Alexander Payne (Nebraska)
Alfonso Cuarón (Gravity)
David O. Russell (American Hustle)
Martin Scorsese (The Wolf of Wall Street)
Steve McQueen (12 Years a Slave)
A INJUSTIÇA DOS ÓSCARES
Woody Allen realizou este ano, com Blue Jasmine, o seu melhor filme em muito, muito tempo, e merecia ter sido incluído na lista de nomeados. Também Spike Jonze, com o seu Her, é uma ausência de peso, difícil de explicar. Seria improvável que qualquer um destes nomes fosse distinguido com o Óscar nesta categoria (ambos têm mais hipóteses na de melhor argumento original), mas eram, de qualquer modo, bem merecedores da distinção.
PRINCIPAIS CANDIDATOS
Apesar de Martin Scorsese e Steve McQueen ainda poderem, pelo menos em teoria, ter uma palavra a dizer na categoria, o realizador de Gravity, Alfonso Cuarón, é sem dúvida o principal favorito à vitória. A justificação é simples: um projecto tão complexo, ambicioso e tecnicamente exigente como Gravity, não obstante todos os seus problemas (alguns dos quais referidos nesta crítica), não se faz sem uma força de comando maior, com a competência e força de vontade necessárias para o levar a bom porto. Até se pode - e deve - questionar o talento de Cuarón na escrita do argumento, mas há que dar-lhe pelo menos o mérito de não ter medo de arriscar numa altura em que Hollywood cada vez mais prefere jogar pelo seguro nas suas apostas.
APOSTA FINAL: ALFONSO CUARÓN (GRAVITY)
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