sábado, 22 de Fevereiro de 2014

[Óscares 2014] Melhor Filme: Gravity



Título em Portugal: Gravidade
Género: Drama/Ficção Científica/Thriller
Duração: 91 minutos
Orçamento ($): 100 Milhões
Realizador: Alfonso Cuarón
Argumento: Alfonso Cuarón e Jonás Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney
Tagline: Don't Let Go.


SINOPSE OFICIAL
Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, o que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver num ambiente completamente inóspito para a vida humana.

LUGAR NOS ÓSCARES
Está nomeado para dez Óscares, é um dos grandes favoritos à estatueta de melhor filme e fez mais de 700 milhões de dólares nas bilheteiras, pelo que até parece mal escrever o que se segue, mas cá vai: Gravity não é um grande filme. Pelo menos para quem prefere bons enredos, diálogos realistas e personagens complexos a efeitos especiais de se tirar o fôlego. E é uma pena. No campo visual, é um projecto bem conseguido, extraordinariamente ambicioso, mas infelizmente Alfonso Cuarón não manteve o mesmo nível ao construir o argumento. Os protagonistas são demasiado básicos e irrealistas (a de Sandra Bullock, então, nunca demonstra estar minimamente preparada para trabalhar no espaço), as suas conversas soam constrangedoras, e a história desenrola-se (e termina) de forma muito pouco credível. Há quem não se importe com estas coisas, é claro, provavelmente os mesmos que consideram Avatar um dos melhores filmes de sempre. A comparação não será descabida. Gravity, à semelhança do «épico» de James Cameron, é um espelho perfeito da sociedade moderna: muita imagem, pouca substância.

PRINCIPAIS DESTAQUES
A sequência inicial do filme, um shot contínuo de 12 minutos e meio, enjoa tanto quanto impressiona na sua insistente rotação. O filme é, de resto, visualmente fantástico. Pelo menos quando assistido na grande tela do cinema.

AVALIAÇÃO FINAL: 6,5/10

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