«José Cid lançou um forte ataque público a Tony Carreira, acusando-o de ser um cantor fraquinho e de só ter sucesso devido a uma enorme estrutura de marketing.
“O Tony Carreira tem evoluído em termos estéticos, mas não como compositor nem como intérprete. As ‘musiquinhas’ e as letras dele não fazem parte do meu planeta”, afirma Cid, sem papas na língua, numa entrevista à TV 7 Dias.
A que se deverá, então, o enorme êxito do popular intérprete? Para José Cid, só há uma explicação: “Ninguém tem, nem nunca irá ter, marketing como o Tony Carreira. E ter marketing é positivo para pessoas que cantam muito pouquinho, que têm umas letras rafeiras, pequeninas, cujas músicas têm uma falta de originalidade assombrosa…”
Noutra passagem da referida entrevista, o cantor de 71 anos sugere que os concertos de Tony, de 49, são “fabricados”, ao contrário dos seus, que seriam genuínos: “Eu não organizo excursões para virem aos meus concertos. E tenho um público de gente bonita. (…) Eu vou a áreas a que o Tony não vai, como, por exemplo, à Queima das Fitas e Latadas. Para não falar de casamentos de gente de topo e de casinos, que ele também nunca chegará lá…”
Em síntese, José Cid considera-se um “intérprete de nível mundial, capaz de cantar em qualquer parte idioma, em qualquer parte do mundo”, coisa que, em sem entender, Tony Carreira nunca conseguirá.
E o autor de “Vinte Anos” conclui com um desafio a Tony: “Ele tira fotografias com a viola, portanto, presumo que toque viola. Gostava de ter uma noite no canal 1 da RTP a cantar com ele. Ele com a viola a tocar e eu com o piano. Cantar os dois em direto para a televisão, para os portugueses verem a capacidade de um e de outro. Sem bailarinos, sem LED, sem nada, seria uma coisa fantástica. Não sei é se ele aceitaria…”»
Via Sapo.
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