«O pai de Amy Winehouse continua a mandar mensagens à sua filha, a pedir-lhe que regresse a casa. Recorde-se que a cantora britânica morreu em julho do ano passado por intoxicação alcoólica. Contudo, o seu pai, Mitch, ainda não aceitou a sua perda e depara-se com momentos em que não aceita que ela tenha partido.
Numa entrevista à revista inglesa Grazia, Mitch afirmou: “Às vezes mando-lhe mensagens a dizer-lhe para regressar a casa. Mas ela nunca mais vai regressar a casa e eu vou ter de lidar com isso para o resto da minha vida”.
Amy Winehouse tinha 27 anos quando faleceu. A cantora travou uma batalha contra a dependência de drogas pesadas, que, eventualmente, ganhou. No entanto, não conseguiu resistir ao álcool. O pai considerou difíceis os tempos em que ela consumia substâncias ilícitas e admitiu que, por vezes, pensava que Amy poderia morrer: “Subconscientemente, é um alívio não ter de continuar a tomar conta da Amy. Não tenho essa dor todas as noites, pensando que ela poderia morrer, ou se estaria em problemas. Houve alturas no meio da sua dependência das drogas em que ela poderia ter morrido por diversas ocasiões e eu sempre me preocupei com ela”.
Após a morte de Amy, Mitch montou uma fundação em sua homenagem, que ele espera poder vir a ajudar os mais novos. Ele encontrava-se na América quando soube que a sua filha tinha morrido e teve a ideia para a obra de caridade no voo para casa: “Pensei para mim: 'Eu estou mesmo a ficar maluco. Eu estou mesmo a perder a cabeça'. Mas depois, na altura em que saí do avião e fui à sua casa e vi centenas e centenas de pessoas lá, apercebi-me de como poderia lidar com isso, como poderia ultrapassar isto”.
Originalmente, existiam planos para que a base da fundação ficasse na casa de Amy em Camden, Londres, o local onde a artista faleceu. Contudo, a sua família vendeu a propriedade onde os fãs da estrela montaram um santuário para ela: “Eu não consigo ir à casa. Não entro lá há mais de três meses. A pior parte foi esvaziar as suas gavetas de doces. Ela adorava rebuçados e ainda existia uma gaveta cheia deles. Eu esqueci-me da quantidade que ela comia. Ela poderia ter entrado nas Olimpíadas por comer doces. Partiu-me o coração. Ainda não consegui espalhar as cinzas de Amy desde a sua cremação”.»
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