sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2014

[Óscares 2014] Melhor Filme: Philomena



Título em Portugal: Filomena
Género: Drama
Duração: 95 minutos
Orçamento ($): 10 Milhões
Realizador: Stephen Frears
Argumento: Steve Coogan e Jeff Pope
Elenco: Steve Coogan, Judi Dench
Tagline: These two unlikely companions are on a journey to find her long lost son.


SINOPSE OFICIAL
Uma rapariga Irlandesa, que engravida na adolescência, é rejeitada pela família e enviada para o convento de Roscrea, onde recebe ajuda das freiras. Em compensação, é obrigada a trabalhar na lavandaria do convento e não está autorizada a ver o seu filho mais do que uma hora por dia. Com apenas três anos de idade, a criança é adoptada por uma família americana e a mãe, inconformada, passa cerca de 50 anos a procurá-la. Quando um jornalista sedento de protagonismo decide ajudá-la, partem ambos para os Estados Unidos numa inesperada e emocionante viagem em busca da verdade.

LUGAR NOS ÓSCARES
Uma surpreendente química entre os seus protagonistas (interpretados por Steve Coogan e Judi Dench) faz de Philomena um dos mais interessantes trabalhos do ano. A esta se adiciona, é claro, uma impressionante história verídica que Coogan terá um dia, por acaso, descoberto num jornal. De estilo algo britânico (mesmo que grande parte da acção até seja passada nos Estados Unidos), Philomena é um filme sobre fé, que tanto alerta para os seus perigos como para a «bênção» de saber perdoar. Acima de tudo, trata de perseverança e devoção maternal, um pouco à semelhança de Changeling, em 2008. Não deverá ter grande hipótese de levar a estatueta mais cobiçada da noite dos Óscares, mas, ainda assim, vale bem a pena ver.

PRINCIPAIS DESTAQUES
Judi Dench faz um excelente trabalho no papel de católica irremediável. É engraçada sem nunca se tornar uma caricatura, simpática sem o forçar, rigorosa sem extremismos. Steve Coogan também está muito bem, mas talvez um pouco mais próximo à sua persona da vida real que Dench. Vale ainda a pena destacar a duração do filme, que encaixa na perfeição com a história que havia para contar e que, por isso, nunca permite que a acção se arraste ou soe apressada.

AVALIAÇÃO FINAL: 7/10

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