A Casa Conveniente apresenta, a partir do dia 23 de Novembro, Zona Não Vigiada, um novo espectáculo que, curiosamente, não tem local fixo de realização, movimentando-se antes do Cais do Sodré à Zona J de Chelas, por vários lugares abandonados, ao longo dos seus vários dias de exibição.
Tratando-se da Casa Conveniente, a protagonista é, como não podia deixar de ser, Mónica Calle. Confira abaixo o comunicado de apresentação de Zona Não Vigiada:
A Casa Conveniente despede-se do Cais do Sodré. E parte para um novo lugar, a Zona J de Chelas. Zona Não Vigiada é esse percurso clandestino. Ao longo de várias semanas iremos ocupar espaços abandonados em Lisboa. Arrastando os nossos restos. Malas, ferros, tijolos. Um Cais do Sodré que já foi margem. Os nossos amigos.As primeiras sessões, a 23, 24 e 25 de Novembro, são na Casa Conveniente, das 20h00 às 23h00. Os bilhetes custam 7,50 €. Os futuros pontos de encontro serão anunciados em breve.
Zona Não Vigiada é um caminho feito de encontros e despedidas. Uma migração pelos bairros da cidade. Novamente, do centro para a margem. À procura de nós, e de um lugar que faça sentido. Recomeçar de novo. Temos que arrancar a relva para que permaneça verde.
No final de Novembro apresentamos o nosso último espectáculo no Cais do Sodré. Dança. Um solo de Mónica Calle, sobre A Sagração da Primavera de Stravinsky. Sessões contínuas. Só então será anunciado o ponto de encontro para o seguinte espectáculo - etapa, ocupação, lugar. E assim sucessivamente, rumo a uma Zona Não Vigiada, rumo à Zona J.
Zona Não Vigiada é a procura do caminho entre um fim e um início.
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