quinta-feira, 20 de Setembro de 2012

Entrevista 21: Luna Santos


Em mês de aniversário, damos-lhe a conhecer parte da equipa que tornou o primeiro ano da Revista 21 possível. Apresentamos-lhe hoje um ex-elemento da equipa.

Escreve sob pseudónimo e foi uma das colaboradoras originais da revista. Conheça Luna Santos.


IDENTIDADE

Escolhi o pseudónimo Luna Santos por já o utilizar anteriormente na minha actividade na Internet. Tenho 21 anos, sou do Porto e interesso-me por tudo o que se relacione com Arte e Cultura. Por isso mesmo, quando me confrontei com o desafio de integrar o projecto 21, pareceu-me imediatamente uma boa ideia.

Desde pequena que faço teatro, estive durante muitos anos inserida em grupos de teatro amador e, mais recentemente, surgiu a oportunidade de integrar um grupo profissional de teatro de revista no Porto. Lá estarei eu, em Dezembro, a pisar o palco pelo segundo ano consecutivo.

Mas o meu percurso académico não esteve ligado directamente às Artes. Licenciei-me na área do Jornalismo e tenho andado a experimentar aquele fenómeno chamado «estágio» desde o fim da licenciatura. Para o futuro, se conseguir conciliar o teatro com o jornalismo, ficarei contente, mas se conseguisse (vem aí uma probabilidade tão incerta quanto ganhar o Euromilhões) dedicar-me só ao teatro, aí estaria feliz.

É rara a pessoa que me conhece e não sabe que sou fã da Emilie Autumn. Eu bombardeio todos os seres vivos ao meu redor com música, imagens e todo o tipo de informação acerca da Emilie Autumn. Escusado será dizer que o artigo que mais gostei de escrever para a 21 foi... o Perfil de Emilie Autumn [edição #06]!

Também gosto de ler, escrever e passear. Sobretudo passear, conhecer sítios e as pessoas desses sítios e levar as memórias comigo quando regresso a casa.


REVISTA 21

Que balanço fazes da colaboração com a revista?
A minha experiência na 21 durou cerca de meio ano e, na altura, estava a meio do curso universitário. Ter uma experiência destas permitiu-me «brincar a sério» ao jornalismo e integrar um projecto novo, que queria ter ideias novas e vozes novas para mostrar mais e mais diferente.

Qual é, para ti, a relevância de projectos desta natureza no ac-tual contexto editorial?
A Internet torna toda a informação possível. O que fica de fora da imprensa tradicional, pode encontrar voz na Internet. Mas, mesmo assim, com tanta informação a circular, às vezes é importante organizar as ideias. Penso que a 21 tem feito um trabalho interessante, que está a aproximar um público principalmente mais jovem (pelo menos, tendo em conta o feedback que me foi chegando) que estava desiludido e desencontrado com os media tradicionais, cujas propostas não arriscam e não pensam fora da caixa vezes suficientes.

Houve algum artigo que tenhas gostado particularmente de ler?
Gostei particularmente do artigo sobre o Marilyn Manson [edição #03], porque é um cantor que aprecio, apesar de não ouvir diariamente, e que, sendo a personagem caricata que é, tem sempre algo mais a descobrir. E sempre hilariante!

Qual foi, na tua opinião, a melhor capa do ano?
Gostei muito da primeira capa.

Queres deixar alguma mensagem aos leitores da revista?
Espero que continuem a ler assiduamente a revista e que partilhem as vossas opiniões com a equipa através do Correio do Leitor, porque é muito importante para quem está deste lado receber os comentários de quem lê.



Entrevista publicada na edição #13 da Revista 21

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