No comunicado enviado, a Fundação afirma que o dicionário foi “elaborado ao longo de 15 anos” pela investigadora brasileira, e conta com a contribuição de 15 colaboradores e 68 investigadores.
“O dicionário reúne 354 personagens, depois de um trabalho exaustivo de cujo resultado a autora, no prefácio, se diz insatisfeita”, lê-se no mesmo comunicado que cita Salma Ferraz: "Não estou contente, persigo a perfeição e já visualizo várias revisões em futuras edições".
Salma Ferraz, professora associada de Literatura Portuguesa na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, doutorou-se com uma tese intitulada "As faces de Deus na obra de um ateu: José Saramago".
A obra, que é apresentada no dia 23, às 12:00, é publicada pela editora universitária brasileira Edifurb, e inclui a reprodução do discurso do escritor na aceitação do Prémio Nobel, em 1998, e ainda “uma curta biografia de José Saramago, a respetiva bibliografia, a lista de prémios, condecorações e doutoramentos honoris causa”.
Além de obras de ensaio como Ensaios: Fernando Pessoa, Eça e Saramago, O jeitinho brasileiro de Sherlock Holmes e O rei leão e a memória do mundo, Salma Ferraz é também autora das obras de ficção Em nome do Homem, O ateu ambulante e A ceia dos mortos.
José Saramago, o único escritor de língua portuguesa distinguido com um Prémio Nobel, morreu há dois anos, na sua residência na ilha espanhola de Lanzarote, no arquipélago das Canárias.
A Fundação está instalada desde janeiro na Casa dos Bicos, em Lisboa, tendo aberto oficialmente ao público no passado dia 13 de junho.»
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