«Hélia Correia e Manuel de Freitas são os vencedores do prémio PEN Poesia e os académicos Rosa Maria Martelo e Fernando Rosas, do prémio PEN Ensaio. Ao romance de João Bouza da Costa foi atribuído o prémio PEN Narrativa e a Raquel Nobre Guerra o prémio PEN Primeira Obra.
Duas obras de poesia, A Terceira Miséria, de Hélia Correia (Relógio de Água) e Cólofon, de Manuel de Freitas (Fahrenheit 451) foram premiadas em ex aequo com o prémios PEN de Poesia para o ano de 2012 pelo júri constituído por Maria João Cantinho, Manuel Gusmão, Teresa Martins Marques.
O mesmo aconteceu na categoria de Ensaio, em que o júri constituído por Teresa Salema, João de Almeida Flor, António Carlos Cortez atribuiu o prémio a O Cinema na Poesia, de Rosa Maria Martelo (ed. Assírio & Alvim) e Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar, de Fernando Rosas (ed. Tinta da China), foi divulgado esta quinta-feira em comunicado pela direcção do PEN Clube Português.
O vencedor do prémio PEN de Narrativa é o romance Travessa d’Abençoada, de João Bouza da Costa (Sextante Editora) por decisão do júri constituído por Manuel de Queiroz, Júlio Moreira e Carlos J.F. Jorge.O escritor e tradutor nasceu em Lisboa (1954) e passou a infância em Luanda. Deixou Angola quando nesta se iniciava a gesta independentista (1963), abandonou Portugal logo após a revolução de Abril (em Setembro de 1974) e saiu da Alemanha em 1989, pouco antes da queda do Muro. Vive em Lisboa e o seu romance é sobre a sua rua. O romance, que é a sua primeira obra, acompanha os diversos protagonistas e acontecimentos que têm lugar numa travessa típica de Lisboa, durante 24 horas.
E o prémio PEN para Primeira Obra foi para E Groto Sato, de Raquel Nobre Guerra (ed. Mariposa Azul) atribuído por um júri constituído por Teresa Salema, Maria João Cantinho e Manuel de Queiroz.
Os prémios PEN, no valor de cinco mil euros para as modalidades de Poesia, Ensaio e Narrativa, e de 2500 euros para a de Primeira Obra, têm o apoio da Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB) e da Secretaria de Estado da Cultura.»
Via Público.
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