segunda-feira, 23 de Abril de 2012

Jennifer Egan: «Este livro é peripatético, está sempre a deambular»


«Ao quinto romance, Jennifer Egan (n. 1962) atingiu uma súbita – e para ela inesperada – consagração literária. A Visit From the Goon Squad, editado por estes dias pela Quetzal, com o título A Visita do Brutamontes, não só recebeu críticas entusiásticas na imprensa dos EUA como arrebatou, em 2011, dois dos mais cobiçados prémios a que os escritores norte-americanos podem aspirar: o National Book Critics Circle Award e o Pulitzer de Ficção. Parte da surpresa de Egan prende-se com a natureza não-linear do seu livro, uma reflexão sobre a passagem do tempo e os efeitos que provoca numa vasta galeria de personagens, com o cenário de decadência da indústria musical como pano de fundo. Em conversa telefónica, a partir da sua casa em Brooklyn, Nova Iorque, a autora, que até agora vira apenas um dos seus romances editados em Portugal (A Ruína, Saída de Emergência) explicou a génese de A Visita do Brutamontes e o seu método de trabalho, que passa pela escrita à mão das primeiras versões do texto, de forma a resgatar ideias ainda libertas do açaime da racionalidade.»

Leia a entrevista no Bibliotecário de Babel.

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