Opinião 21: Cama de Gato (Kurt Vonnegut)
Título Cama de Gato
Autor Kurt Vonnegut
Edição Bertrand Editora
Título Original Cat's Cradle
Género Sátira | Ficção Científica
Páginas 216
PVP 10,00 €
Ano 2012 | Original 1963
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Autor Kurt Vonnegut
Edição Bertrand Editora
Título Original Cat's Cradle
Género Sátira | Ficção Científica
Páginas 216
PVP 10,00 €
Ano 2012 | Original 1963
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«Uma das vozes mais hilariantes, sábias e humanas
na ficção seja de onde for.»
Daily Telegraph
«Um hilariante profeta da desgraça.»
The New York Times
«Um satírico inimitável e que não imita ninguém.»
Harper’s Magazine
O narrador de Cama de Gato começa por nos revelar a sua intenção: reunir num livro apropriadamente intitulado O Dia Em Que o Mundo Acabou os relatos daquilo que alguns americanos importantes fizeram no dia em que a bomba atómica foi lançada sobre Hiroshima, no Japão. No decorrer da sua pesquisa, conhece os três estranhos filhos do falecido cientista Felix Hoenikker, um dos «pais» da bomba, e deixa-se imergir no mundo deles, o que eventualmente o conduz à curiosa ilha de San Lorenzo, à magnífica religião de Bokonon e a um químico letal de nome gelo-nove. A sua obra assume, a partir daí, um novo significado, e nós acompanhamos a transição.
É extraordinária a forma como Kurt Vonnegut nos conta esta história. Ainda antes do primeiro capítulo, revela-nos que «Nada neste livro é verdade» e, sob esse lema, esconde em Cama de Gato uma sátira mordaz, tão alucinante como divertida, ao fim do mundo e ao individualismo inato dos homens. É particularmente interessante a figura de Bokonon, líder e criador do bokononismo, um sistema de fé que assume de forma clara basear-se em mentiras e que, no entanto, consegue ser mais verdadeiro que a maioria das religiões que conhecemos.
Cama de Gato foi originalmente publicado em 1963, mas mantém-se tão ou mais actual que na altura. A escrita é simples e envolvente, e o final é uma verdadeira obra-prima, uma das formas mais marcantes de sempre para terminar um livro. Na avaliação que fez à sua bibliografia, Vonnegut atribuiu a Cama de Gato a nota máxima (A+). Justo.
Texto: Tiago Matos
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