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Opinião 21: Metal Gear Rising Revengeance


Faz parte de uma série de videojogos histórica, mas tem pouco a ver com os seus antecessores. O novo Metal Gear é acção, acção e... acção.

Texto: Tiago Matos

Luzes, câmara... acção. Muita, muita acção. O novo Metal Gear Rising: Revengeance pode ter uma campanha curta, mas aborda-a com uma tal intensidade que chegamos por vezes a ter de pausar o jogo para recuperar o fôlego. O seu alucinante ritmo pode não ter muito a ver com as origens da mítica série de videojogos da qual faz parte, mas resulta numa experiência que promete agradar a um grande lote de jogadores.

Metal Gear Rising: Revengeance joga-se como se de um anime se tratasse. Existe toda aquela envolvência caótica de enredo, o irrealismo credível da acção, as técnicas de luta, os gritos... Qualquer fã das habituais animações japonesas sentir-se-á em casa a jogá-lo. Assumimos o controlo de um ciborgue chamado Raiden, incubido de proteger um ministro africano, mas, perdoe-se a franqueza, a história acaba por ser o menos importante, já que logo na primeira cena vemo-nos ocupados a atacar terroristas e a correr de um lado para o outro para atacar os «tornozelos» de um monstro gigante, numa confusão de violência e destruição. Ao contrário do que acontecia em alguns dos seus antecessores, neste jogo o ênfase não está em passar incólume dos inimigos mas sim em defrontá-los.

Para esse efeito temos uma espada. E mais uma série de armas que entretanto vamos ganhando. Mas a espada é a melhor. Isto porque Metal Gear Rising: Revengeance incorpora um sistema de ataque que «desacelera» o tempo, permitindo-nos uma vantagem competitiva que nos torna capaz de executar dezenas de ataques de uma só vez. É um incremento bastante interessante e divertido de utilizar, especialmente quando combinado com uma jogabilidade a todos os níveis competente.

É pena que a campanha seja curta. Seis, sete horas serão suficientes para a terminar, a menos que se distraiam pelo meio a cortar árvores, caixotes ou cabeças (a interacção com o cenário é de facto divertida), e o facto de ser jogada a um ritmo tão intenso ainda a faz parecer mais curta. Somos, porém, da opinião que mais vale um bom jogo curto que um mau jogo longo. Ou, se quiser, por outras palavras, o tamanho é o que menos importa.


METAL GEAR RISING: REVENGEANCE
Para: Playstation 3 e Xbox 360

GRÁFICOS: 8
Muito bons. Não conseguimos evitar sentir que estamos no interior de uma série de animação japonesa.

SOM: 7
Competente. Não sendo porventura um ponto fulcral do jogo, a banda sonora ajuda ao ritmo frenético e os diálogos são bem interpretados.

JOGABILIDADE: 9
Fantástica, o que por si só significa o sucesso do jogo. Existe uma grande liberdade de acção, os movimentos são fáceis de aprender e os combates uma delícia de desempenhar.

INOVAÇÃO: 7
Alguma. Os fãs mais antigos da série Metal Gear sentirão falta das estratégias de camuflagem para passar incólume aos inimigos. Neste jogo não é de todo isso que conta. É o novo Blade Mode que domina.

REPLAY: 6
Pouco. Ainda assim, e não sendo, por tradição, um género de jogo que se repita, a breve campanha poderá fazer com que alguns jogadores voltem atrás e reiniciem a acção.


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Opinião 21: Metal Gear Rising Revengeance Reviewed by Revista 21 on 01:00 Rating: 5

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