Entrevista 21: Andréia Evangelista
Parece, à primeira vista, reminiscente do Carnaval, mas a produção fotográfica que deu em Março corpo à Revista 21 e à qual Victor Naine (cujo site pode consultar aqui) chama «Arquétipos» vem no seguimento do Projecto Arqué, do mesmo fotógrafo, tendo como tema a origem.
Andréia Evangelista, actriz e bailarina de profissão, é, aos 29 anos, a protagonista. Fotografada por Victor Naine num trabalho realizado em colaboração com Melissa Oliveira (agradecemos ainda a Marcos Vianna e Flávio Jacomo o apoio adicional), executa numa série de imagens as diversas personas de Sofia, deusa da sabedoria. Munida de máscaras venezianas e um violino Maggini, representa o drama e a tragédia dos filósofos. Nua na escuridão, esconde ainda assim o rosto. Uma alegoria à iniciação.
Na entrevista que nos concede, Andréia usa poucas palavras, mas vai deixando o aviso: o silêncio também pode ser um grito.
Por: Tiago Matos
Quando me olho ao espelho vejo..
Todos os dias são uma surpresa.
Tenho como principal ambição...
Tranquilidade para dilatar a minha arte.
A minha maior conquista até hoje...
Bento, o meu filho.
Não há nada mais sensual que...
Ser natural.
Na escrita...
Florbela ESpanca e Irvin D. Yalom.
Na música...
MPB, clássico, Cordel do Fogo Encantado, Quinteto Violado.
No cinema...
Eternal Sunshine of the Spotless Mind.
O grande problema da sociedade é...
Tentarmo-nos enquadrar.
Pouca gente o sabe sobre mim, mas...
Também sei muito pouco.
A nudez...
O meu corpo é um instrumento da arte, vestido ou despido.
Ser capa da Revista 21...
Como tudo na minha vida, foi mágico. Existe uma inteligência invisível que une as pessoas certas no momento certo, com os mesmos desejos e símbolos... «Quem tem ouvidos ouça».
No futuro pretendo...
Viver da arte.
Aproveito para dizer que...
O silêncio também pode ser um grito.
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