Entrevista 21: Sílvia Silva
Em mês de aniversário, damos-lhe a conhecer parte da equipa que tornou o primeiro ano da Revista 21 possível. Apresentamos hoje mais um dos ex-elementos da nossa equipa.
Determinada e sem complexos, como a própria se descreve, esteve connosco desde o início, até Fevereiro deste ano. Conheça Sílvia Silva.
IDENTIDADE
Quem é?
Chamo-me Sílvia Silva, tenho 22 anos e sou do Porto. Moro em Canelas, Vila Nova de Gaia.
Como é?
Sou determinada e sem complexos. Por isso, luto por aquilo que quero em determinado momento. Sou vegetariana e feminista e procuro agir de acordo com essas convicções, não as levando ao extremo. Interesso-me por artes e cultura, principalmente música, mas também por política, sociologia, ecologia ou até culinária, entre outros.
O que faz?
O hobbie principal é tocar saxofone. Toco saxofone há 10 anos e aí já se encaixaram inúmeros hobbies: bandas de rock, quartetos de saxofone, entre outros. Além disso, gosto de ouvir música, de compor e de escrever. Adoro passear em jardins, fazer compras no Porto ou conhecer novas cidades, e sempre a fotografar.
De que gosta?
Apesar de não os considerar os meus favoritos, vou nomear três obras/artistas que tiveram uma grande influência na forma como vejo hoje a sociedade. Filme: Monólogos da Vagina de Eve Ens-
ler; Livro: O segundo sexo de Simone Beauvoir; Músicas: todas de System of a Down.
Top Secret
Não gosto de Coca-Cola? [risos] Hum... Posso revelar que fui «educada» pela religião católica, mas sou verdadeiramente ateia.
REVISTA 21
Que balanço fazes da colaboração com a revista?
Óptimo. Colaborar com a 21 permitiu-me praticar a escrita de artigos enquanto ainda estudava Ciências da Comunicação e ajudou-me a perceber melhor qual é a dinâmica de uma revista. Foi uma oportunidade excelente para publicar artigos assinados por mim e, sobretudo, sobre assuntos que são do meu interesse.
Qual é, para ti, a relevância de projectos desta natureza no actual contexto editorial?
É total. Primeiro porque ainda não existia nada assim em Portugal, o que é, uma vez mais, a prova de que Portugal anda atrasado. E segundo, porque precisamos de algo assim. As mentalidades precisam de evoluir, precisam ser confronta-das com as realidades que tanto tentam ignorar e asfixiar. Dar lugar a assuntos que ainda são tabu numa publicação de âmbito nacional, apesar de exclusivamente on-line, é de louvar.
Houve algum artigo que tenhas gostado particularmente de ler?
As 21 curiosidades sobre Emilie Autumn [edição #06] escrito por Luna Santos.
Qual foi o artigo que mais te agradou escrever?
O artigo que mais gostei de escrever foi sobre as leis mais estranhas que se possam imaginar [edição #04]. Ou levava o assunto com muita indignação ou com muito humor, mas acabei mesmo por misturar um bocadinho dos dois e penso que ficou um artigo interessante.
Qual foi, na tua opinião, a melhor capa do ano?
A capa mais bonita foi, sem dúvida, a da primeira edição, Setembro de 2011.
Queres deixar alguma mensagem aos leitores da revista?
Vivam, mas sem preconceitos e sem julgar os outros.
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