Opinião 21: Darksiders II
Imagine-se como Morte. Sim, essa mesma, a que chega de cavalo para anunciar o fim do mundo. Só que desta vez o seu propósito é outro: provar a inocência de Guerra, seu irmão, acusado de antecipar o Apocalipse.
Este hack and slash para um jogador (e que pena é não existir um modo co-op) é, à semelhança do seu antecessor, um jogo de atmosfera épica que quase nos intimida na sua total liberdade de acção, através de sucessivos e extensos cenários que, infelizmente, pecam por vazios. O jogo resume-se a dois pontos: combates e puzzles.
Para o primeiro ponto, contamos com duas armas que utilizamos em alucinantes combinações sempre que algum adversário nos surge no caminho. Com o decorrer do jogo, apetrechamo-nos ainda com poderosos feitiços. A armação «à RPG» (achamos, «roubamos» e equipamos, tudo de forma bastante simples e estritamente segundo a nossa vontade) é uma das inovações mais interessantes do jogo.
Quanto aos puzzles, são muitos (o jogo é bastante mais extenso que o antecessor), mas algo cansativos, já que se resumem, na sua maioria, a abrir portas, escalar paredes e achar objectos.
Apesar disso, na junção de ambas as partes, encontramos em Darksiders II um bom jogo, destinado a agradar sobretudo os fãs de acção e aventura épica.
DARKSIDERS II
Para: Playstation 3, Xbox 360, Wii U, PC
GRÁFICOS: 7
Atmosfera de «épico» fluida e bem conseguida, ainda que com problemas em certas texturas.
SOM: 8
Excelentes trabalhos de voz. Música ambiente sombria.
JOGABILIDADE: 9
Acção livre, com puzzles interessantes e combates divertidos, de controlo fluido.
INOVAÇÃO: 7
Os mapas são mais extensos, mas, no geral, muito vazios. Já o armamento «à RPG» é uma adição excelente.
REPLAY: 6
História bastante longa, mas algo repetitiva. Para terminar uma só vez.
Texto: Tiago Matos
Texto: Tiago Matos
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