segunda-feira, 1 de Abril de 2013

Foto de Angela Merkel nua com amigas é fenómeno web


«Uma fotografia com mais de 30 anos invadiu as redes sociais durante o fim-de-semana. Não há certezas, mas a imagem tornou-se viral por se afirmar que a mulher à esquerda é a chanceler alemã.

Angela Merkel nasceu na Alemanha Ocidental e é filha de um pastor. Atualmente é considerada a "dama de ferro" na Europa. A fotografia já se tornou um sucesso em blogs e redes sociais e tem sido partilhada milhares de vezes.»

No seu espaço pessoal de opinião no Diário de Notícias, Ferreira Fernandes comentou a «novidade»:
Um amigo telefonou-me: "Já viste a Merkel? Nua!" Deduzi que fosse foto, e era, há dias que andava por aí, pela Internet. Ora não costumo gostar de fotos nuas. Nada de pessoal, mas nunca me deu, nem adolescente, para me interessar pela platitude com que o papel, mesmo da Playboy, trata as curvas das mulheres. Qualquer saída à rua dava para o meu olhar caçar andares mais sensuais. Mas o alerta do meu amigo espevitou-me: nada que seja de Angela Merkel me é estranho. E, então, ela nua!... Explico, duas palavrinhas: Nelson Rodrigues. É do brasileiro a peça de teatro Toda a Nudez Será Castigada (1965). O enredo: um viúvo, numa sociedade conservadora, casa-se com uma prostituta e o filho, que é homossexual, dorme com a madrasta. Qual é a palavra que não entenderam deste enredo? E-s-c-â-n-d-a-l-o! Isso é que me interessou, isso e o título prometedor. Fiquei excitadíssimo com a notícia da nudez de Merkel. Ela aparece nua, causa escândalo e é castigada! E tudo antes mesmo do parecer do Tribunal Constitucional, que, aliás, deixa de ser preciso. Os alemães, depois de castigar a escandalosa, pedem desculpa, envergonhados. E nós já nem do PEC 4 precisamos, podemos voltar ao 3, quiçá ao 2... Isso pensava eu, enquanto corria para a Internet. E, então, vi-a (se é que não é fotomontagem). A Merkel nua, vinte aninhos, em campo de nudismo. Desilusão a minha: é corpo que não é meu, é olhar que não devo, não há escândalo nem castigo...
E no YouTube até Adolf Hitler já foi «chamado a comentar»:



Via Impala e Diário de Notícias.

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